quinta-feira, 26 de junho de 2008

E o trompete me alegra como ninguém...

A chuva lá fora não para. Meu terno úmido me lembra que se eu tentar sair mais uma vez, mais uma vez irei me molhar. Então me contento em sentar em frente a janela e olhar através dela as crianças destemidas que riem perante os trovões.
Me contento? Não. Queria estar com elas, queria poder estar com as mesmas pinturas de guerra, feitas de terra molhada.
Os trovões insistem em derrubar a luz, de alguma forma, até estes estrondos que tanto mal fazem a minha paz me querem fora desta mesmisse.
Se eu sair, posso me gripar, se eu correr, posso cair... Se eu me levantar, posso vencer.
Se eu me contentar com o que me disseram que aconteceria, como vou poder dizer para que não façam? Se eu ficar, talvez isto me mate pelo resto da minha vida.
Chave na mão. Mão na maçaneta. Pé na chuva. Chuva na cabeça.
E eu corro para venda, preciso comprar café.

Troquei um guarda-chuva por uma risada, talvez sem sentido, mas que me faz sentir bem como ninguém.


4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que ele passa o mesmo sentimento sim, porém tu gosta e eu não. :P

;*

Unknown disse...

Lovyei Teu blog Mah-Mah!\o/
Lindoso³!|D~
Otemo texto *-*=

Luna disse...

O trompete, é? isso seria uma alusão ao ska? hahahaha.
Já te falei sobre esse teu texto, gostei demais-demais dele, das palavras, de tudo =D

;***
te amo <3

Caroline Abreu disse...

Louco! :)

Adorei o texto, sério.